pois é gente, resgatando uma poesia antiga, minha mesmo.
Quem disse que romantismo era brega, lendo novamente isso, acho que é realmente brega demais para o meu estilo, mas poesia é brega, arte é brega, entâo aí está
Ah Deus, olha pra mim,
um ano novo, e vida nova, de um jeito que eu não posso querer
Sua vontade seja feita, não assim como eu quiser, mas como lhe melhor parecer,
Simplesmente não consigo aceitar, o quanto a amo, mas o quanto lhe quero longe, para que o mal que eu faço não a afete mais.
Sou tão mal e cruel que mal posso ver a bondade no coração de alguém,
Se é o Senhor quem me transforma, faça algo em mim...
Pra que todas as coisas se tornem reais, pra nada seja longe demais, pra que não exista tarde demais.
Enquanto isso vou me adentrando em minha tristeza, cada dia mais, mesmo sabendo da glória que me trazes, mesmo sabendo da vitória que me aprouveste, mesmo sabendo da vida de estandarte...
De que me serve a moral? Se nem á pessoa que mais amo consigo respingar algumas réstias de graça? De que me serve a justiça? Se ao menos eu vivesse a justiça, mas não sou digno dela,
Ao contrário dela me afasto, e mesmo assim, me mostras a cruz de cristo, seria isso para me humilhar? Ou para me lembrar do que eu deveria estar fazendo? De que a vida REAL nada é senão um relacionamento de amor e ódio, onde o que prevalece é o perdão? De que me adianta tudo isso, se isso tudo é discurso e poesia, e nada orgânico o bastante para tocar os que me rodeiam, e a ela, que se dispões a abster-se de tantas coisas para ficar aqui, acho mesmo que não sou digno de nada, por isso só lhe peço Deus, que ao fim da minha vida possa dizer que batalhei pra que tudo isso fosse passado, e que se orgulhas por tudo que eu tentei fazer em vão, e que tiveste de concluir.
A tristeza que me rodeia nesses dias passará, mas voltará com a certeza de que os dias passam, se olhar pra trás e ver que nada mudou.
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